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Blog da Hora | Com Luciano Tavares

Na TV, Marcus fica incomodado ao ser perguntado sobre seu passado político e diz: “Tem perguntas sobre o passado que não sei que importância teria para discutir o presente”

Na TV, Marcus fica incomodado ao ser perguntado sobre seu passado político e diz: “Tem perguntas sobre o passado que não sei que importância teria para discutir o presente”

Marcus Alexandre (MDB) mostrou incômodo ao ser perguntado pela jornalista Quésia Melo, no Jornal do Acre desta quarta-feira (25), sobre assuntos de seu passado político.

O prefeiturável, que foi o terceiro entre os candidatos à prefeitura de Rio Branco a participar da série de entrevistas da emissora, ficou chateado durante dois momentos. Ao ser perguntado sobre sua mudança do PT para o MDB, ele reagiu: “Olha Quésia, eu não assisti as outras entrevistas, mas o Jenilson mudou de partido, eu não sei se tu perguntou pra ele. O Jarude mudou de partido, eu não sei se foi perguntado pra ele. O Bocalom mudou nove vezes de partido e as pessoas só perguntam pro Marcus Alexandre”.

MARCUSTV

Depois, a entrevistadora quis saber sobre o Estatuto da Família, projeto inconstitucional que chegou a ser aprovado pela Câmara de Vereadores em 2018, mas foi vetado pela então prefeita Socorro Neri, que acabara de assumir a prefeitura no lugar de Marcus.

“Olha Quésia, eu sinceramente tô assim me perguntando por que que essas perguntas que estão surgindo agora elas têm a ver com os problemas do presente, porque eu acho que a gente vem aqui hoje para tratar de proposta, mas tem algumas perguntas aí sobre o passado que eu não sei que importância teria para discutir o presente. Como eu te falei, eu sou evangélico, da Igreja Batista, eu sempre respeitei todas as religiões. A questão de projetos de lei é porque a Câmara de Vereadores tem uma assessoria jurídica e quando uma lei fere algum princípio constitucional, essa lei pode ser avaliada pelo Ministério Público e, em última instância, até pelo Tribunal de Justiça. Então a propositura de lei, que na ocasião foi feita, acho que, por um vereador e depois foi encaminhada para a Câmara, ela tem que passar, seja qual for a lei, pelo crivo das assessorias jurídicas para não se propor uma lei que não tem base legal. Então assim, eu tenho os meus princípios, mas é importante que a gente fale que quem governa, governa para toda a população e, na hora que alguém vai propor uma lei, tem que se preocupar com a constitucionalidade dela. Então eu não posso me manifestar sobre um projeto de lei que o Ministério Público diz que não tem constitucionalidade. Se for um assunto mais adiante, eu acho que tem que ser primeiro avaliado pelo legislador.”