Outra vez vem à tona, como ocorreu no início da pandemia, o idiotizado discurso contra o servidor público, efetivo ou comissionado, como se este fosse o culpado pela praga que agora atormenta o mundo todo. Repito: o mundo todo. Por isso o termo pandemia.
Não quero debater aqui o decreto proibitivo. Vejo alguns equívocos, mas também enxergo reais necessidades. E não queria estar na pele da pessoa que tem o poder para decidir, provavelmente eu não conseguiria dormir. Não há soluções fáceis para situações difíceis, graves.
Sendo direto. O fato é que o Estado é uma engrenagem cuja estrutura depende de seus servidores e da sociedade privada. Ambas dependem uma da outra. É uma roda sempre girando.
Eu não sou servidor público, não tenho tal pretensão. Mas neste momento de extrema dificuldade que estamos enfrentando, essas pessoas que compram no dia do pagamento, no 13º, precisam ser respeitadas, assim como o autônomo, o comerciante, o empresário, obviamente.
Não somos nós contra eles ou eles contra nós.
Nosso inimigo é a covid-19.