O barulho causado pelo vazamento das gravações em áudio em que o presidente do diretório municipal do PP, pastor Reginaldo Ferreira, detona o chefe do Palácio, e a ameaça de saída de Gladson Cameli do partido, na noite deste domingo, 19, resultaram em uma verdadeira reviravolta interna na agremiação partidária.
Nesta segunda-feira (20), o jogo começou a virar. O impacto da eventual desfiliação do governador foi rápido: preocupados, alguns dos principais líderes e articuladores do PP junto ao governo agiram como bombeiros para convencer o governador a permanecer no partido e também na tentativa de fazer prevalecer a vontade do chefe do Executivo que é de pôr o ex-deputado estadual Ney Amorim no jogo majoritário. Bocalom não deve resistir ao trator camelista.
O efeito óbvio dessa reviravolta é que Gladson permanece no partido, mas agora com interlocutores diretos ajudando na reconfiguração progressista.
Traduzindo: o jogo zerou.