No dia em que apareceu sem um pingo de cabelo branco na cabeça, Bocalom subiu e desceu na gangorra e brincou de balanço na escola Chrizarubina Leitão, no Manoel Julião, em Rio Branco, durante o lançamento de um projeto ambiental da prefeitura.
Petecão teima. Insiste. “É o novo Boca”, diz o senador e aliado número um do prefeito.
Teria feito Bocalom um pacto consigo próprio, aquele que todo mundo faz na virada do ano, logo após a queima de fogos promovido por ele no réveillon?
Coincidência ou não, Bocalom, após um primeiro ano difícil em sua gestão, carregado de críticas por inúmeras barbeiragens, parece disposto a mostrar que é, de fato, um “novo Boca”. Não à toa está menos ranzinza e mais sorridente, menos irredutível e aparentemente mais flexível.
Mas talvez seja só aparência. Afinal, a tinta acaba...