O curto segundo turno chegou e trouxe consigo o velho Bocalom ressuscitado. As declarações confusas sobre a covid-19 revelam.
Durante todo o primeiro turno, Bocalom manteve uma postura paz e amor. Até a votação do dia 15 de novembro, o new progressista falou pouco, apenas o necessário, e foi pouco confrontado pelos adversários. Surpreendeu por seu comportamento prudente, pouco afobado. Eis que era apresentado um "novo Boca" propagado por Petecão, um dos padrinhos da candidatura do PP.
Aquele Bocalom ácido nas críticas ao PT se revestiu de um bom velhinho que esquecera em seu guarda-roupas a velha camisa azul manga longa com listras verticais brancas para aderir ao estilo gola-polo que lhe empresta a cara de jovem nas aparições públicas.
Mas de repente na TV ressurge o "velho Boca" dizendo: "Olha só, o que a gente precisa ver nisso tudo aí é que as crianças, por exemplo, não têm tanto problema com covid. A gente sabe que precisamos pegar covid também pra poder ficar imunizado".
Aquele Bocalom de outrora das declarações que o fizeram perder para si mesmo pelo menos uma vez dá as caras a pouco menos de quatro dias da votação do segundo turno. Por sorte e para alegria de Petecão, Marfisa, Bestene, Mailza, Solino, Valtim e Montana, o velho Boca bate à porta às vésperas do pleito...