O MDB resolveu apoiar Tião Bocalom (PP) contra Socorro Neri (PSB) no segundo turno, mas a decisão tomada por meio de voto na executiva do partido nesta terça-feira (16) em reunião não foi unânime. Um dos membros que se manifestou contra o apoio imediato a Bocalom foi Pádua Bruzugu. Ele acha que a decisão mais acertada seria deliberar pela naturalidade.
Pádua é diretor no Instituto de Meio Ambiente do Acre e não esconde de ninguém sua fidelidade ao governador Gladson Cameli, que o liberou para apoiar no primeiro turno o candidato emedebista Roberto Duarte.
Agora no segundo turno, Pádua não tem dúvidas de seu voto e vai contrariar a maioria do MDB para seguir a orientação do chefe do Palácio Rio Branco. Com Cameli, Pádua diz que vai "até para a balsa".
"Vou com meu governador pra balsa e pra onde ele for. Que fique bem claro. Nessa decisão do MDB fui voto vencido. Apoiei que o partido fosse liberado. No segundo turno, voto e trabalho com meu governador Gladson Cameli", afirmou.