A pandemia de covid-19 "salvou", digamos, Gladson Cameli. As ações do governador de combate à doença durante cinco meses, entre março e agosto, reconhecidas até pelos mais críticos, elevaram os índices de aprovação do chefe do Palácio Rio Branco, fato que até o mais ferrenho opositor ao governo reconhece, embora com uma denúncia aqui e outra ali.
Em comparação aos seus colegas governadores da região Norte, Gladson é o mais bem avaliado, segundo pesquisas internas do próprio governo.
De acordo com o Instituto Data Control, Cameli tem 75,3% entre ótimo, bom e regular. Depois do governador do Acre no ranking de aprovação vem Helder Barbalho, do Pará, com 64,1%, conforme números do Paraná Pesquisas divulgados na edição eletrônica da revista Veja no dia 6 de agosto passado.
Já os governadores do Amazonas, Wilson Lima; de Rondônia, Marcos Rocha; do Amapá, Waldez Goes; de Roraima, Antônio Denarium; e do Tocantins, Mauro Carlesse, viram a aprovação de seus governos derreter durante a crise da covid-19.
Os números, que estão nas mãos do governador, são comemorados por ele e assessores mais próximos.