O pastor Henry Nogueira (PSOL) não será candidato a prefeito de Rio Branco por decisão de seu partido, que vai apoiar Marcus Alexandre (MDB), porém ele deixa claro que no momento não tem a intenção de entrar na campanha do pré-candidato emedebista.
Henry tentou viabilizar sua candidatura com total viés de esquerda, mas foi vencido internamente.
O pastor lamenta os rumos da pré-campanha de Marcus, um espaço, segundo ele, pouco alinhado com o campo político progressista.
“Neste momento estou fora da campanha do Marcus Alexandre. Vejo a campanha do Marcus muito confusa, com muitas insatisfações, até de aliados militantes. O PSOL, partido ao qual sou filiado, decidiu apoiar a candidatura do Marcus, mas eu estou fora dessa decisão, não participei desse debate. Eu entrei no Partido PSOL em abril/24, a convite da executiva nacional e estadual, e o que defendi, desde então, foi uma candidatura própria do PSOL e do campo político progressista e social de Rio Branco. Respeito a decisão da executiva do PSOL, só penso diferente. Agora, o que eu espero é que o Marcus apresente proposta de políticas públicas mais alinhadas com a necessidade da população que mais precisa da prefeitura, como a moradia popular, educação, geração de emprego e renda para juventude, capacitação profissional....políticas sociais de combate a desigualdade e a pobreza em nossa cidade.”
Henry vai além. Vê a pré-candidatura do MDB equivalente a do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), pré-candidato à reeleição.
“Marcus até agora não mostrou propostas que beneficiem de forma efetiva a população dos bairros, aos trabalhadores e sobretudo as famílias mais pobres. Sem propostas inovadoras, a candidatura do Marcus fica equivalente a do Bocalom. Por enquanto, é mais do mesmo. Apesar de considerá-lo, não conversei pessoalmente com o Marcus Alexandre, as conversas que levaram ao apoio do PSOL ocorreram com a executiva do partido, eu não participei. Então...estou fora, apenas observando o debate e dialogando com as pessoas, mas estou, pessoalmente, fora da campanha. Vou esperar e continuar ouvindo.”