Pela primeira vez desde a redemocratização, o PT caminha para não ter candidato a prefeito em Rio Branco.
A sigla integra a chamada frente ampla com PCdoB, PV e Federação Rede/PSOL em apoio à pré-candidatura de seu ex-filiado, o agora emedebista Marcus Alexandre.
O partido já comandou a prefeitura da capital com Jorge Viana (1993 a 1996), Raimundo Angelim (2005 a 2012) e Marcus Alexandre (2013 a 2018).
No próximo ano, compondo a frente de partidos de esquerda, o PT vai balançar a bandeira com o número 15 que tanto combateu e denunciou em mais de 20 anos.
“O PT foi convidado a participar da construção de uma frente ampla, que tem como espelho a aliança formada em torno do governo do
Presidente Lula. Junto a essa frente ampla estão alguns partidos do chamado Bloco Progressista de Esquerda do Acre: além do PT, o PCdoB, o PV, a REDE e o PSOL, dentre outros. O pré-candidato dessa frente ampla é Marcus Alexandre, agora já filiado ao MDB. Uma vez convidados, topamos fazer parte dessa construção. Logo, não lançaremos candidatura própria à prefeitura de Rio Branco em 2024”, conclui o presidente do PT do Acre, ex-deputado estadual Daniel Zen.