Ao se reunir com o governador Gladson Cameli e alguns dos principais secretários de Estado do Acre, entre eles o chefe da Casa Civil, Jhonatan Donadoni, e o secretário de Governo, Alysson Bestene, o senador Sérgio Petecão (PSD) alertou os gestores sobre a importância do alinhamento do governo do Acre com a política ambiental do governo Lula, bem diferente da adotada por Jair Bolsonaro.
Petecão acredita que o Acre tem muito a ganhar com o Fundo Amazônia, iniciativa criada com o objetivo de financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento. O fundo é abastecido com recursos de doações internacionais. Os governos de Alemanha e Noruega respondem, juntos, por mais de 99% dos depósitos. Em dez anos (2009 a 2018), o fundo aplicou mais de R$ 1 bilhão em 103 projetos de órgãos públicos e organizações não-governamentais. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) administra os recursos e aprova os projetos.
O senador está preocupado, porém, com o fato de a gestão ambiental do Acre ter ainda as digitais do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, e quer sugerir mudanças na política ambiental do Estado.
Ele tem ouvido de pessoas próximas à ministra do Meio Ambiente, a acreana Marina Silva, que o governo não irá apoiar gestores ligados à política ambiental bolsonarista.