O aniversário do professor José Uchôa virou uma verdadeira convergência democrática. Em uma fileira de mesas, sentados lado a lado, no Bar do Zé do Branco, na beira do rio Acre, bem na curva da rua Barbosa Lima, no Bairro da Base, fizeram pose para a foto alguns simpáticos boêmios, conhecidos frequentadores de botecos da cidade; o ex-deputado federal Fernando Melo (que já perambulou por PT e MDB), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) e o senador Sérgio Petecão (PSD).
Petecão e Edvaldo já foram aliados no auge da Frente Popular do Acre, na época em ambos eram deputados juntos na Assembleia Legislativa; e também já se enfrentaram nas urnas em 2010. Naquela disputa, Petecão levou a melhor e virou senador, e está lá até hoje.
Os dois, depois, fizeram alianças em diferentes cidades em disputas por prefeituras.
Petecão, Edvaldo e a “guerrilha” ao redor do bom comunista Uchôa são personagens, sem combinar, cada um ao seu modo e jeito de fazer política, dos milhões de brasileiros que fizeram Lula outra vez subir a rampa do Planalto.
Um amigo dos mais ébrios, integrante da associação dos bebuns da beira do rio, disse que nenhuma boa história começou com alguém comendo uma salada.
O comunista Francisco Panthio, que adora “picanha com cervejinha”, acredita que naquela mesa do canto da parede desbotada do bar do Zé do Branco pode ter nascido uma frente política de futuro.
“É nas resenhas desse tipo que surgem algumas ideias boas, não é à toa que o Lula construiu uma frente ampla! Petecão e Edvaldo Magalhães têm vivências políticas históricas e que já construíram boas coisas para nosso Acre. Vamos dialogar com todo mundo, o Acre precisa ser cuidado por todos, nossas cidades precisam da unidade de todos para avançar na luta política, que proporciona melhoria na vida de nossa gente.”