O cenário estava pronto, o encontro marcado, porém, o esperado anúncio oficial da pré-candidatura de Alysson Bestene a vice de Tião Bocalom (PL) não aconteceu. O próprio Alysson havia garantido que tudo se resolveria neste sábado na sede do PP, mas até o encontro foi mudado de local. A executiva da agremiação se reuniu na casa de um de seus filiados, no bairro Tucumã.
Em nota em um tom ameno, pouco empolgado, a direção do Progressistas informou que “em reunião interna realizada na manhã deste sábado, 11 de maio, a Executiva Municipal do Progressistas, apreciou a carta convite das comissões que compõem as Executivas municipais dos partidos União Brasil e Liberal para integração da frente ampla que disputará as eleições 2024, tendo como candidato à reeleição o prefeito Tião Bocalom” e acrescentou, sem oficializar qualquer apoio, que “a deliberação da reunião resultou na manutenção do diálogo com os partidos União Brasil, Liberal e Progressistas, ato que será tornado público em data posterior a ser anunciada, com a participação de lideranças de todos as siglas partidárias envolvidas”.
Ontem à noite, o presidente em exercício da executiva municipal do partido, Eluzimar Alencar, chegou a emitir um convite para membros da executiva. Entre as pautas, a direção citava “a deliberação e votação sobre a pré-candidatura de Rio Branco nas eleições de 2024, incluindo a análise do convite enviado pelo Partido Liberal - PL para composição com a vaga de vice-prefeito na chapa com o candidato a reeleição Tião Bocalom, a qual pretende-se realizar a indicação do atual candidato do partido Allyson Bestene”.
Membros importantes do partido disseram reservadamente ao Blog da Hora que o governador Gladson Cameli pediu à direção municipal, antes da reunião deste sábado, ”um freio”.