O governador Gladson Cameli garante, pelo menos é o que ele diz, que não jogou a toalha sobre a candidatura de Alysson Bestene à prefeitura de Rio Branco, mas faz algumas ponderações.
Diz estar esperando “um relatório” até o dia 20 de março com números com base em pesquisa sobre a viabilidade ou não da candidatura de seu amigo, voltou a repetir que deu todas as condições para que Alysson virasse candidato.
Entre uma declaração e outra ao Blog da Hora, Cameli soltou: “Não estou interessado em campanha para prefeitura de Rio Branco ou outra. Estou preocupado em governar, entregar obras”. Deixou no ar uma certa indiferença com o pleito municipal e lembrou que vai continuar sua defesa no caso Ptolomeu.
Perguntado se conversou com Alysson sobre o que pensa da pré-candidatura do secretário de Governo a essa altura, Gladson tergiversou. Não negou a conversa, mas também não disse o que exatamente foi conversado.
“E quero deixar claro: o Alysson é meu amigo.”
Mas o que contam os bastidores e o que diz Alysson?
O Blog da Hora ouviu algumas pessoas do entorno do governador e o próprio Alysson. Afirmam que o governador já jogou a toalha. Gladson trabalha com números nas mãos. Segundo súditos palacianos, o chefe do Palácio tem em mãos pesquisas que revelam que a pré-candidatura do PP não engrenou.
Já Alysson Bestene afirma ser vítima de “fogo amigo para tudo que é lado”. No entorno do secretário de Governo já há quem admita que ele não será candidato.
Há ainda outro fator nesse contexto: Cameli teria ficado descontente com o tratamento ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, no PP. Acha que houve exagero e equívoco. Progressistas pediram a expulsão do prefeito, que deixou o partido e vai se filiar ao PL de Bolsonaro.