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Blog da Hora | Com Luciano Tavares

Reunião no União Brasil quase termina em porrada: membro do PP é chamado de “moleque” e diz que dirigente estava endemoninhado

Reunião no União Brasil quase termina em porrada: membro do PP é chamado de “moleque” e diz que dirigente estava endemoninhado

Uma reunião na sede do União Brasil em Rio Branco nesta quarta-feira (19) por pouco não terminou em porrada.

O encontro, que contou com membros do PP, PMB, Podemos, PSDB, Patriota, Democracia Cristã e PTB, além de integrantes do anfitrião UB, tinha por objetivo discutir o que cada partido pensa para as eleições de 2024, quando de repente, um breve discurso do professor Rodiney Dourado, integrante do PP e comissionado do governo do Acre, passou a incomodar o presidente do Partido da Mulher Brasileira, Sandro Guimarães, que começou a agredi-lo verbalmente e com tapas no ombro.

Tudo teve início quando Rondiney Dourado pediu aos presentes que tivessem prudência ao falar externamente sobre a provável candidatura do deputado federal Ulysses Araújo, do União Brasil, à prefeitura de Rio Branco: “A gente tem que ter princípios na vida e prudência no que vai falar”.

Irritado e imaginando que Rodiney estava lhe dirigindo uma indireta, Sandro retrucou esbravejando: “Você não tem moral nem respaldo para falar isso, e não era nem para você estar aqui. Aqui é para estar dirigente partidário. Entendeu?! Seu moleque! Nem minha mãe fala para mim assim!”.

Pessoas que estavam na sala ouvidas pelo Blog da Hora afirmam que o clima ficou pesado. O vídeo de 45 segundos espalhado na rede foi apenas a prévia do ambiente bélico.

Por telefone, Sandro Guimarães disse, apesar do vídeo gravado em que ele aparece tresloucado, quase que fora de si, desconhecer qualquer
desentendimento.

“Desconheço. Não quero falar sobre isso”, resumiu.

Já Rondiney Dourado acha que seu aliado estava possuído por algum demônio.

“Me agrediu muito mais do que aquilo que está no vídeo. Me chamou de puxa-saco do governo. Acho que ele estava endemoninhado, possuído”, afirma.

Em nota, o Movimento Afro Progressistas repudiou a atitude do dirigente do PMB e defendeu Rodiney afirmando que qualquer “agressão, seja física, moral ou verbal, é sempre um ato repudiável, independentemente das razões que possam levar alguém a cometer tal atitude”.