As reuniões entre líderes do PP do Acre e dirigentes nacionais do partido em Brasília nesta quarta-feira (16) terminaram como começaram: sem a certeza de que a sigla vai para as eleições com as candidaturas de Gladson e Mailza.
O primeiro e curto encontro foi com o presidente do partido, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que reafirmou que Gladson é o candidato de Bolsonaro no Acre e disse que a candidatura à reeleição do governador deve ser uma prioridade para o PP. O dirigente destacou ainda necessidade de um entendimento sobre o nome de Mailza e pediu esforço para a construção de uma chapa forte de candidatos a deputado federal.
Já a reunião com Alexandre Baldy, articulador nacional do PP, foi mais demorada, mas com enredo parecido da primeira. O único detalhe é alguns dos prefeitos filiados ao partido no Acre manifestaram a preocupação com uma possível desfiliação do governador Gladson caso o partido não chegue a um entendimento pela chapa até o prazo estabelecido pela lei eleitoral.
Baldy, à semelhança de Ciro Nogueira, jogou no colo do PP local a responsabilidade pela organização e unidade do partido.
Foram a Brasília integrando o grupo Progressista, o governador Gladson Cameli, a senadora Mailza, presidente regional da sigla, os deputados estaduais José Bestene, Nicolau Junior e Gehlen Diniz, e os cinco prefeitos do partido: Tião Bocalom, de Rio Branco; Zequinha Lima, de Cruzeiro do Sul; Rosana Gomes, de Senador Guiomard; Kiefer Cavalcante, de Feijó; e Bené Damasceno, de Porto Acre.