Com Bolsonaro enrolado e fora do poder, os 12 líderes evangélicos que comandam a Marcha para Jesus 2023 no Acre tentam reconciliar o evento com aquilo que lhe é imanente.
Serão cristãos caminhando pelas ruas com menos verde e amarelo e gritos de “mito, mito, mito!” e mais orações e louvores Àquele que é, ou pelo menos deveria ser, a razão da manifestação religiosa.
O presidente da Assembleia de Deus do 1º Distrito, pastor Luiz Gonzaga de Lima, que raríssimas vezes se envolveu na Marcha, vai abrir o ato com uma oração.
Os cristãos sairão da Gameleira e caminharão pela Via Verde até o Arena da Floresta, onde acontece, a partir das 18 horas, o show de encerramento de Isadora Pompeo.
Os apóstolos e pastores envolvidos no evento asseguram que neste ano, políticos não farão da Marcha um comício. O único momento em que as autoridades vão subir no palco, durante um breve intervalo no show, será para receber uma oração.
Após anos, o exército cristão evangélico voltará a marchar para Jesus, pelo menos assim garantem alguns dos principais líderes cristãos do Acre.