Símbolo das manifestações bolsonaristas na frente do 4º BIS em Rio Branco a favor da Ditadura Militar e contra o resultado das eleições em 2022, o taxista Rui Birico, que também exerce cargo em comissão no governo do Acre, mudou de opinião sobre Lula, a quem ele xingava e acerca dos atos de vandalismo, praticados há exatamente um ano contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, defende que “quem cometeu excesso deve pagar”.
“Se alguém cometeu excesso eu defendo que pague. Só usei a liberdade de expressão. A política passou. Eu respeito a Justiça brasileira E eu sou contra quebrar as coisas”, declarou ao Blog da Hora.
Gasguito e verborrágico, Birico espalhou inúmeros áudios no WhatsApp contra Lula e ameaçando “rasgar o bucho de comunistas” em 2022 logo após as eleições. Foi exonerado por causa das ameaças, pediu desculpas e voltou ao governo.
Hoje, o taxista, que já gritou o nome de Bolsonaro, chamando-o de “mito” em praça pública e redes sociais,
declara que se o atual presidente for parceiro do Acre, ele o carrega “nos braços”.
“Se ele mandar apoio mesmo para o Acre estamos juntos. Tô com ele e não abro. Eu carrego ele nos braços. Eu tô com Gladson. Se ele tiver com Gladson, eu tô firme. Se ele investir em casas populares, segurança, saúde no Acre. Eu sou pelo Acre. Aquele momento já passou. Foi um momento de eleição. Acabou”, encerra.