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Blog da Hora | Com Luciano Tavares

Socorro Neri diz ser “vítima de violência política de gênero” de dirigentes do PP e que partido não pode “virar puxadinho” de outra sigla

Socorro Neri diz ser “vítima de violência política de gênero” de dirigentes do PP e que partido não pode “virar puxadinho” de outra sigla

A deputada federal Socorro Neri (PP) disse há pouco durante coletiva em um hotel no centro de Rio Branco que passou a ser “vítima de violência política de gênero” de dirigentes de seu partido depois que passou a se posicionar na agremiação, sobretudo ao colocar seu nome como pré-candidata pela agremiação.

“A violência política, perpetrada por dirigentes locais do meu próprio partido. Essas ações tem por objetivo minar não apenas a minha integridade, mas também a democracia e a representatividade feminina na política. A violência política de gênero busca silenciar vozes femininas, limitar a participação e perpetuar desigualdades. As razões pelas quais elas estão sendo praticadas contra mim me são completamente desconhecidas. Não há nada que eu tenha raciocinado nesses últimos meses, pensado, refletido, que pudesse colocar a luz sobre essas razões, sobre algum motivo que eu tivesse dado. Seja de concluir que nada mais nada menos se trata de interesses contrariados. De alguma forma, quem sabe de outra forma elas consigam ouvir.

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Socorro reafirmou sua amizade com o governador Gladson Cameli, construída durante a pandemia de covid-19 quando ela era prefeita.

A parlamentar acrescentou que não entende a defesa de alguns de seus correligionários de transformar o PP em um “mero puxadinho de outro partido” e classificou a composição com Bocalom de “irracional”.

“O partido perderá a oportunidade de eleger um número representativo de vereadores. Não tem a ver com problemas pessoais (com o prefeito de Rio Branco”, reafirmou.