O Solidariedade é da base do governo na Assembleia Legislativa do Acre, tem seu espaço no governo, mas ainda não leu a cartilha de Bocalom, o pré-candidato a prefeito de Gladson Cameli e do Palácio Rio Branco.
O partido chefiado por Afonso Fernandes tenta negociar espaços na prefeitura. Sem êxito até agora, a agremiação ainda pressiona. Tenta entrar no jogo da via de mão dupla da política, mas Bocalom, por enquanto, segue em via única.
Coincidência ou não, o Solidariedade marcou para a próxima segunda-feira (22), às 17h, sua convenção, na sede do partido, na avenida Ceará, no mesmo horário em que PP e PL, de Bocalom e Alysson Bestene, em evento no Sesc Bosque, homologam suas candidaturas.
A convenção paralela seria mais uma das estratégias do Solidariedade para pressionar o prefeito a abrir negociação.
Internamente, as decisões são aprovadas pelos pré-candidatos a vereador. Alguns defendem, inclusive, que o partido siga carreira solo, sem candidato majoritário definido.