Mal começou o segundo governo de Gladson Cameli e há em grupos de WhatsApp e redes sociais ocupantes de cargos em comissão apresentando o atual secretário de Governo, Alysson Bestene, como provável candidato a prefeito de Rio Branco na base do “se colar colou”.
A propalação do nome de Alysson a essa altura do jogo, a 18 meses do pleito municipal é inoportuno, imprudente e chega a ser desnecessário por uma série de razões.
A cabeça brilhante e iluminada que resolveu espalhar tal ideia agora parece ter vocação para a contenda, exatamente no dia em que o governador sugeriu a seus subordinados, nesta quarta-feira (12), ao avaliar os 100 dias de governo, que não quer tratar de eleições.
Há um combo de problemas à frente que inclui um governador, o principal líder do PP e cabo eleitoral decisivo, com uma Ptolomeu em sua porta; um prefeito do mesmo partido que o secretário de Governo e um governo que precisa andar para cumprir metas. Mas os militantes de Alysson, e talvez o próprio secretário, parecem alheios à realidade política que os cerca.