A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu na sexta-feira (19) anular parte da apuração da Polícia Federal (PF) que investigou o governador Gladson Cameli. No Acre, pouquíssimos políticos se manifestaram a favor do chefe do Palácio Rio Branco. Aliado institucional do governador, o prefeito Tião Bocalom se manifestou no Instagram do Notícias da Hora sobre o tema: “Vamos em frente, nosso governador.”
Com base nas acusações, o governador virou réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e fraude a licitação.
A acusação envolve o suposto desvio de recursos públicos por meio de empresas que tinham contrato com o governo estadual.
De acordo com as investigações da PF, as empresas contrataram outras firmas, que tinham familiares do governador como sócios e realizavam os desvios. Cerca de R$ 11 milhões teriam sido desviados, conforme a investigação.
O colegiado formou placar de 4 votos a 1 para aceitar recurso da defesa e reconhecer que houve irregularidades na apuração contra o governador. A votação virtual foi concluída hoje.
Os advogados alegaram que a investigação foi marcada pela requisição irregular de relatórios do Coaf e outras medidas sem autorização judicial.
Prevaleceu no julgamento o voto de Mendonça. O ministro citou que as irregularidades ocorreram no início das investigações, quando foram solicitados pela PF relatórios financeiros do Coaf.




