A saga da CPI do Transporte Coletivo de Rio Branco, que corre na Câmara dos Vereadores, continua a todo vapor: sem data para terminar, mais parada que água de açude, e, para completar, com debates mais fracos que caldo de piaba – e não é do vereador Francisco Piaba que estou falando.
Com vereadores que não dão as caras na hora da CPI, restou para Fábio Araújo e Michelle Melo, vice-presidente e presidente da comissão, respectivamente, a responsabilidade de se explicar à imprensa.
A falta de compromisso dos vereadores é tanto, que até hoje o membro titular, vereador Rutênio Sá (PP), NUNCA apareceu em sequer uma das reuniões da CPI. Descaso total com o povo, com as investigações, com a CPI e com a Câmara Municipal.
Fazem parte da CPI: Michelle Melo, Fábio Araújo, Lene Petecão, Rutênio Sá e Adailton Cruz, como titulares. E como suplentes, compõem Antônio Moraes e Emerson Jarude.
Enquanto isso, os “oficiais de justiça” da CPI comandada por Michelle Melo tentam, dia após dia, localizar o ex-vereador e ex-chefe da Rbtrans, Gabriel Forneck, que nunca está em casa, nem no trabalho. Se não notificar, não é obrigado a depor.
Apesar disso, a informação que se tem da família Forneck, é de que os funcionários da Câmara só foram uma vez à casa de Gabriel, na segunda, dia 07, e que não o encontraram porque ele estava trabalhando. Apesar de serem avisados do local e endereço, ninguém foi até lá encontrar Gabirel. A culpa, logo se vê, não é do convocado.
O pior é que os parlamentares vão entrar em recesso na semana que vem, dia 14, e os trabalhos só voltam em fevereiro de 2022. Até lá, só quem pode ser ouvido é Marcus Alexandre (PT), ex-prefeito convocado. Será nesta data, mas isso se os vereadores aparecerem para trabalhar!
Esta celeuma é tão esquisita que foi preciso pedir mais prazo para a CPI ouvir quem está há ao menos 15 dias esperando para ser ouvido ou convocado. E a pergunta que todo mundo quer fazer, eu já vendo fazendo há dias: “Cadê os vereadores de Rio Branco?”.