Vai-se a eleição. Ficam as mágoas...
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, partiu para cima da equipe da vice-prefeita Marfiza Galvão nesta sexta-feira, dia 14. Como quem não aceita opiniões contrárias, o prefeito exonerou a chefe de gabinete da “mãezona de Rio Branco” – como chamava Bocalom na campanha de 2020.
Parece que algo mudou, e há quem diga que pode vir mais por aí...
Enquanto a assessoria do prefeito tenta “abafar o caso”, dizendo se tratar de uma simples mudança na estrutura, interlocutores do prefeito usam o feito para mandar um recado a Marfiza e equipe: Bocalom não aceita que tentem mandar mais que ele. Pior isso, deixa claro “que não quer ouvir a opinião de quem pensa diferente”.
Além da agora ex-chefe de gabinete da vice-prefeita - que só tem poder quando Bocalom viaja (e posso dizer que quase sempre), Marfiza também chorou a demissão da subordinada direta pelas redes sociais, mas deu outro recado de volta a Bocalom e assessores: a moça não será abandonada.
No governo, Major Rocha tentou mandar mais do que Gladson Cameli, o titular. Deu errado! Agora, se Marfiza quiser guerra, podemos ver uma nova novela se iniciar, desta vez, na Prefeitura de Rio Branco.
Após a missa de sétimo dia, a decepção continua: os aliados avaliam no PSD que a rejeição e reprovação da gestão Bocalom prejudicou muito a campanha do senador Petecão ao governo. Aliás, ele é o esposo da vice-prefeita. Petecão perdeu, e perdeu feio logo no primeiro turno!
Nem vou entrar no mérito de que há vários familiares da vice-prefeita ocupando cargos em terceirizadas e até no primeiro escalão. Essa parte eu vou deixar para outra atualização do Blog do JR – quem sabe até com os nomes e funções.