A estrutura montada sobre a cabeceira direita da Ponte do Madeira, em Porto Velho, terá capacidade de receber até 300 convidados escolhidos a dedo pela equipe do presidente Jair Bolsonaro, que chega à região da Ponta do Abunã por volta das 10h30min da sexta para realizar a entrega da obra que se arrastou por sete anos.
O mais incrível é que a estrutura montada a mando do Dnit lembra os tempos de pré-pandemia, quando aglomeração era o menor dos problemas. Naquela época não tão distante, a população, eufórica, podia ir, sem medo, acompanhar esses atos, na tentativa de “bater um retrato” com o presidente.
No mesmo passo em que negava a problemática da pandemia, Bolsonaro nunca deixou de circular sem máscara – salvo algumas exceções. E detalhe: pela lista que recebi com nomes de convidados, vai ter gente da assistência social à saúde, passando pelo turismo e obras, acompanhando o evento. E não estou falando de pessoas de Rondônia, mas do Acre mesmo.
A boa notícia: o povo do Acre vai, enfim, se ver livre daquela balsa. Só quem a utilizou terá na lembrança a preocupação que eram os últimos 10 quilômetros para chegar à área da balsa, enquanto se via os carros e caminhões se aproximando em sentido contrário. Só lembrança e alegria ao saber que 1 hora de viagem se resumirá, a partir de sexta, a 1 minuto.
Assim que der, e se a internet na ponte deixar, eu atualizo o Blog...