Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
“Cada vereador tem direito a quatro viagens por ano”, disse um ex-vereador que comentou com o Blog do Ray a questão da farra de diárias na Câmara de Vereadores de Rio Branco. Ele afirma ainda que as viagens para participar de cursos é uma forma de complementar os salários que estariam defasados.
“A farra das diárias dos vereadores de Rio Branco é uma combinação antiga”, destaca o ex-vereador sobre as constantes viagens de parlamentares de Rio Branco que contariam com a desculpa de que estariam participando de cursos que os ajudariam no desenvolvimento dos trabalhos na Câmara.
Conversas já teriam acontecido para que os salários dos parlamentares sejam reajustados para colocar um ponto final nas viagens, mas temendo a repercussão negativa da iniciativa, a maioria dos edis preferiu não levar a questão adiante, revela o ex-vereador dedo-duro.
O Blog do Ray não vai revelar o nome do ex-vereador, já que o bate-papo foi informal. Apesar da aparência de legalidade do artifício usado na Câmara de Vereadores da Capital, a forma de complementar os salários dos parlamentares é imoral e pode resultar em dor de cabeça a quem o utiliza.
Atraídos pelo poder
Já circulam pelos corredores do Poder Legislativo supostos representantes de interessados no comando do Pode Executivo do Acre. A empreitada acontece mesmo antes de qualquer decisão sobre a situação jurídica do governador Gladson Cameli (PP). Essas pessoas seriam emissárias que tentam negociar votos favoráveis em um eventual pedido de cassação.
Aqui não
O deputado Tanízio Sá (MDB) foi um dos deputados que recebeu a consulta. Ele disse que em hipótese alguma cogita votar a favor de um pedido de cassação de Cameli. “Aqui não. Eu faço a boa política, a política de resultados e o que temos neste momento é uma política de resultados forte por parte do nosso governador. Aqui ele não será cassado”, diz Sá.
Com gosto de gás
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) voltou da Índia revigorado. Cumpriu o que prometeu ontem e manteve a sessão desta quinta-feira (16). O debate fluiu normalmente, inclusive com debates relacionados a Operação Ptolomeu.
Sem sentido
O deputado Manoel Moraes (PP) fez acusações sem o menor sentido na quarta-feira. Nesta quinta, quando o deputado Edvaldo Magalhães iria lhe responder, sequer apareceu. Moraes disse que “alguns” fizeram uma campanha difamatória nas redes contra ele e os demais parlamentares que votaram pela “destruturação” do PCCR da Educação e se referiu ao oposicionista como orquestrador desses ataques.
Parceria
O universo da Câmara dos Deputados é bem diferente da Assembleia Legislativa do Acre. São 513 deputados federais. A maioria macaco velho na política. Para sobreviver e mostrar trabalho, os deputados Gerlen Diniz e Roberto Duarte estão numa espécie de dobradinha. Estão certos. Ou fazem isso, ou serão apagados pela máquina de Brasília.
Quer andar de carro velho, amor?
O gabinete da vice-governadora, Mailza Assis, alugou uma caminhonete, ano 2016, por pouco mais de R$ 211 mil, anual. É muito dinheiro num carro velho. Mas, como diz Ivete Sangalo: “quer andar de carro velho amor, que venha, pois eu sei que amar a pé amor, é lenha”. O documento é assinado por Renan Biths e a Prime Eventos Ltda. Biths remendou a publicação do Diário oficial e acrescentou que não é uma cmainhonete como diz o documento, mas duas.
Co-líder
O deputado Afonso Fernandes (PL) incorporou uma espécie de co-líder do governo. Saiu em defesa do governador Gladson Cameli (PP) durante o duro embate na Assembleia nesta quinta-feira. Afirmou que é preciso ter “cautela” para não condenar ninguém antecipadamente. Fez uma defesa firme e tranquila.