Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Oi, meus três leitores, voltei! Retornando ao batente das pautas externas, eu visitei a sede do Glorioso. Na presença de um pote de bolacha Miragina e de uma garrafa de café, bati um longo papo com Flaviano Melo, Emerson Jarude e Pádua Bruzugú.
Falamos da falta de banho na friagem, das doenças crônicas que nos pegam pelo caminho com o passar da idade, de covid-19 e fechamos a resenha com o temperado caldeirão das articulações políticas que antecedem a pré-campanha de 2022.
Ainda tive tempo para responder a uma enquete que Pádua fará para ouvir jornalistas. “Ray Melo, você como um dos fofoqueiros mais atuantes nos bastidores, o que você acha do Flaviano Melo indicado como vice na chapa do Gladson?”.
Diante da surpresa do questionamento, eu respondi que a estrela de Flaviano era maior que o cargo de estepe de um veículo que tem apenas uma roda. Sem falar uma única palavra, o cacique emedebista apenas esboçou um leve sorriso.
Mas analisando melhor a questão cheguei à conclusão de que a experiência e Flaviano Melo seria a cereja no bolo de um possível segundo mandato de Cameli, gestor que mesmo diante dos problemas da pandemia, sofre críticas pela falta de grandes obras.
Vjamos, Flaviano governou Acre por apenas três anos, mas sua gestão ficou marcada por grandes obras. À época, o estado virou um canteiro de obras. Ele construiu mais de 5.500 casas e os maiores reservatórios de água que continuam atendendo a Capital.
O emedebista construiu a Fundhacre, que foi apelidada por seus opositores como “elefante branco”, mas que continua sendo o maior hospital do Acre. O transtorno passou e a obra ficou, Flaviano construiu a rede de esgoto que atende a Capital.
Alguém tem dúvida que Flaviano poderá suprir a necessidade de um tocador de obras na gestão Cameli? Outro ponto é a pacificação entre emedebistas e a gestão estadual. Melo é a figura mais respeitada do partido e sua indicação encerraria os conflitos.
Jarude é opção ao governo
Algumas pessoas criticaram a posição de Flaviano Melo que anunciou candidatura própria do MDB, mesmo com espaço no governo Gladson, mas o dirigente apenas evidenciou o anseio dos emedebistas e o debate democrático que há na legenda.
No MDB, as decisões não são empurradas goela abaixo. Mesmo com o respeito a hierarquia dos dirigentes, membros e militantes têm direito e voz. Um exemplo foi a decisão de lançar Roberto Duarte que disputou a prefeitura de Rio Branco.
Caso o partido não entre na composição da chapa de Cameli, a bola da vez é o vereador Emerson Jarude. O jovem figura como o favorito para representar o partido na disputa pelo governo do Acre nas eleições gerais do ano que vem.