Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Como quem não usa aquela cabeça enorme apenas para separar as orelhas o senador Sergio Petecão (PSD) continua jurando de pés juntos que não é candidato.
Mas suas ações não combinam com suas declarações.
Com aquela conversa de mineiro, sempre arrematando com uma piada, ele afirma que não poderá ser candidato por vontade própria.
A estratégia vem dando certo. Em suas andanças pelo interior do Acre, o senador que se intitula 100% popular vem conquistando apoio.
Até mesmo a deputada Jéssica Sales, do MDB, que sonha com uma cadeira no Senado, é alvo de especulações de apoiadores de Petecão.
Durante a agenda conjunta de Jéssica e Petecão no Vale do Juruá, a emedebista foi apontada por apoiadores do senador como a possível vice da chapa contra Gladson Cameli.
As fotos da chapa dos sonhos dos militantes do cabeção foram postadas nas redes sociais com mensagens subliminares.
Ao Blogo do Ray, Petecão não negou o interesse, mas alertou: “Da minha parte tá tranquilo. Não sei se ela vai gostar da especulação. Acho que ela quer ser senadora”.
O apoio de Bocalom
Durante as eleições municipais do ano passado Gladson Cameli (PP) deixou de lado a candidatura de Bocalom que é de seu partido e apoiou Socorro Neri (PSB).
O resultado é que não teve boca para Neri. Bocalom ganhou com apoio dos senadores Mailza Gomes (PP) e Sérgio Petecão (PSD). De lambuja, Petecão ainda elegeu a esposa vice-prefeita.
Agora, Cameli busca apoio para reeleição. A pergunta que fica é se tem boca para ele contar com o apoio do prefeito de Rio Branco? Boca não esconde a gratidão por Petecão.
Bocalom esteve presente na reunião de Gladson na sede do Progressistas para o anúncio de sua pré-candidatura à reeleição. Resta saber se ai boca sim ou ai boca non para Cameli.
Jorge Viana vê pulverização de candidaturas
Durante uma conversa sobre ingá cubana, casa acessível e sustentável e política, o ex-senador Jorge Viana (PT) disse que vê um cenário de pulverização de candidaturas ao governo do Acre em 2022.
Mas destaca que o PT não tem que priorizar a disputa majoritária. Para JV, a pulverização de candidaturas pode acontecer no bloco de partidos que elegeu Gladson Cameli, caso eles não consigam se entender na divisão de poder.
Viana destaca que o PP não se preparou para administrar nem para fazer a divisão de poder adequada com os partidos aliados para garantir a governabilidade com maior tranquilidade, concentrando os principais cargos entre seus filiados.
Para o petista, a gula do Progressista é grande.
O papo foi breve meus três leitores. Vida de editor de jornal não é fácil, mas volto amanhã para mais um dedo de prosa.