Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Os ‘cabeças branca’ do MDB definitivamente deixaram evidente que não querem e não apoiam a pré-candidatura a prefeito de Emerson Jarude, deputado estadual mais bem votado pelo partido nas últimas eleições.
Sonhando com a possibilidade da filiação de Marcus Alexandre e com os espaços de poder na prefeitura da Capital, o MDB deu a largada para a segunda fritura de uma candidatura majoritária reivindicada por Jarude.
Uma pesquisa encomendada pelo ex-prefeito Vagner Sales (MDB) que foi divulgada no último final de semana, coloca Emerson Jarude na lanterna da disputa na Capital. Para bom entendedor o recado foi escancarado.
As opções que restaram a Jarude ficam em baixar a cabeça, aceitar a decisão dos mandachuvas do MDB e apoiar uma possível candidatura de Chame Chame ou pedir para sair e enfrentar um processo por infidelidade.
Trocado por Mara Rocha
A primeira tentativa de Jarude disputar uma eleição majoritária foi podada quando o partido filiou Mara Rocha na última disputa pelo governo do Acre. À época, Jarude se colocou como pré-candidato, mas não contou com o apoio dos ‘cabeças brancas’.
Dois MDBs no Acre
Nos bastidores, apoiadores de Jarude reclamam da existência de dois MDBs no Acre. Um na Capital, “onde todo mundo mete a colher” e um segundo no Vale do Juruá, controlado com mãos de ferro por Vagner Sales.
Explico a declaração
Apoiadores de Jarude destacam que duvidam que Vagner Sales aceite a filiação do Sargento Adonis, político que manifestou o desejo de voltar a disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul pelo MDB: “Lá é da filha”.
O cobiçado Chame Chame
Marcus Alexandre é o objeto do desejo dos ‘cabeças brancas’ do MDB, do PSD de Petecão e do PP de Gladson. Chame Chame precisa apenas alinhar o discurso para não ser contestado pelas críticas que seus aliados petistas sempre usaram como armas para atingir os partidos que o disputam.
Pouco interesse
Os parlamentares do Acre, em Brasília, demonstraram interesse perto de zero quando o assunto é Segurança Pública. Apenas o senador Sérgio Petecão (PSD/AC) e os deputados federais Ulysses Araújo e Eduardo Velloso, ambos do União Brasil, estiveram em Brasileia na última sexta-feira (19) para discutir a situação das fronteiras com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Oportunidade única
A maioria da bancada acreana perdeu uma oportunidade única de discutir com Flávio Dino os reais problemas enfrentados pelos acreanos no tocante à Segurança Pública. A agenda não era do senador Sérgio Petecão, mas sim do Senado Federal, e foi anunciada com semanas de antecedência. Não há desculpas.
Abrir o cofre
O prefeito Tião Bocalom precisa abrir o cofre. Começar um programa massivo de recuperação de ruas. Precisa chegar em 2024 com essa página de buracos virada, se quiser estar mais bem avaliado nas pesquisas. Outra coisa, as mil e uma casas prometidas precisam ser entregues de fato. O povo precisa de uma resposta a altura, clara, sem muito promessa.