“O eleitor que se sacrificou conosco ao longo de 20 anos e de repente olhar para este espatifado todo tem roda razão e toda moral de esculhambar com a gente”
Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Se seu orçamento está apertado?
Não chame o especialista Marcio Bittar.
Após a traição que sofreu na apresentação do relatório do orçamento da União, o senador acreano quer distância dos números e da assessoria do ministro Paulo Guedes.
Mas quando o assunto é a política acreana, o habilidoso senador não tem papas na língua.
Depois de ter o nome envolvido em especulações de rusgas com o governador do Acre, Marcio Bittar resolveu falar sobre os desentendimentos no bloco de partidos que elegeu Gladson Cameli.
Bittar destaca que é importante saber quem são os atores do imbróglio e que papeis estão fazendo na disputa paroquial.
“Meu interesse é que se mantenha a unidade o maior possível das eleições de 2018”, destaca Bittar, ao pedir a união do bloco partidário em torno do projeto atual.
“O eleitor que se sacrificou conosco ao longo de 20 anos e de repente olhar para este espatifado todo tem roda razão e toda moral de esculhambar com a gente”, arremata o senador.
Ele ressalta que bastaria que os líderes políticos do bloco partidário de apoio ao governo Cameli usassem o exemplo figurativo do eleitor que nos 20 anos de poder da FPA se manteve fiel e acreditou em mudanças na forma de administrar o Estado.
“Claro, diante deste cenário de brigas e desentendimento, o eleitor deve estar questionando se era para isso que nós queríamos ganhar o governo para todo mundo brigar na primeira eleição geral após a vitória sobre a Frente Popular..
Marcio Bittar destaca que há muita coisa em jogo e que os projetos pessoais e orgulhos feridos precisam ser deixados em segundo plano e o desenvolvimento do Acre deve ser priorizado.
“Não só eu, mas os líderes políticos e os parlamentares devem estar em sintonia com o Gladson”.
Para Bittar, caso não haja está sintonia, “perde todo mundo”.
Ele ilustra suas afirmações com os projetos de revitalização do Igarapé São Francisco, o fim dos lixões nos municípios e o tratamento do esgoto que é jogado no Canal da Maternidade.
“Projetos de extrema importância que estão em andamento no Ministério do Meio Ambiente que necessitam da união de todos para que possam sair do papel e venham beneficiar nossa população”, enfatiza Bittar.
ittar evitou falar em nomes.
Para ele, as arestas precisam ser aparadas internamente.
Mais uma vez fico por aqui, meus três leitores.
O bate-papo com Marcio Bittar só não foi melhor porque ele não me passou dicas de como equilibrar o orçamento em tempos de crise.
Até a próxima atualização.