Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Após tomar aquele cafezinho produzido no Acre, cá estamos nós para mais uma atualização. Os bastidores da política acreana estão em ebulição pela antecipação do debate sobre a disputa do comando do Palácio Rio Branco. Alguns, bem escondidinhos, estão roendo a corda e já negociam a mudança de grupo para tentar salvar seus espaços na estrutura de poder. Outros acreditam que nada está definido e que podem equilibrar e virar o jogo com novas e sem contar com blefes.
Todo o nariz de cera acima e o blá, blá, blá sobre pôquer apenas para falar de Gladson Camelí, um perna de pau no futebol, mas craque na arte de fazer política, já que não conta apenas com uma boa articulação, mas também com muita sorte. Nos bastidores, já tem aliado que detém uma quantidade significativa de espaço na gestão estadual, comentando que Camelí consumiu toda sua sorte e que estaria encurralado, mas a coisa não é bem assim, o dono do Progressistas continua mais vivo do que nunca.
Gladson tem o poder de influenciar decisivamente o resultado de uma disputa ou, no mínimo, equilibrar a balança política. O julgamento do dia 19 de novembro nada afeta o desempenho político do atual chefe do executivo estadual. Basta lembrar que a denúncia contra ele aconteceu no primeiro mandato, mesmo assim ele venceu, no primeiro turno, e se manteve na cadeira. Sem contar que ele chega ao final do segundo mandato com uma aprovação acima de 50%. A árvore ainda dá sombra.
Com a popularidade em alta, Gladson Camelí poderá ser o fiel da balança. Mantendo seus direitos políticos poderá puxar o ocupante da segunda cadeira do Acre no Senado em disputa em 2026. No cenário de uma condenação, poderá se tornar uma vítima e atrair ainda mais a atenção do eleitorado acreano. Portanto, tudo caminha para uma batalha acirrada no próximo ano. Com ou sem sorte, a verdade é que Gladson vai distribuir as cartas do baralho em 2026. Resta saber se terá jogadores competentes.
