Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Um problema em um dente perturbou tanto Flaviano Melo, do MDB, que ele resolveu ligar para este blogueiro nas primeiras horas da manhã. Calma, meus três leitores, eu não sou dentista. O presidente regional do MDB ligou para explicar a posição do MDB do Acre em relação a apoiar ou não o governador Gladson. Cameli (PP) na Assembleia Legislativa.
“Olha, Ray, o nome do partido já diz tudo. A democracia reina no MDB. O Tanizio já declarou apoio a Gladson. A Antonia poderá segui-lo ou não. Vai depender do posicionamento do Vagner. O Jarude, como você mesmo sabe, faz oposição, isso é algo que ele decidiu, mas o partido não vai forçar nenhum de seus deputados nesta questão”, diz Flaviano Melo.
O cacique do MDB finaliza reclamando do dente que o fez perder uma noite de sono. “Rapaz, eu fiquei uma hora de boca aberta. Pensa numa cirurgia demorada, mas resolveram. Vou ficar preso ainda um pouco em Brasília para retirada dos pontos. Devo retornar a Rio Branco no final de semana. Vamos tomar um café com bolacha Miragina na Sede do MDB”.
Novo tom
O ex-deputado federal Flaviano Melo quer dar um novo tom nos discursos do MDB na Assembleia. Para isso, o cardeal emedebista acreano foi se aconselhar com nada mais, nada menos que Baleia Rossi, presidente nacional do MDB. A conversa aconteceu ontem, quarta-feira, em Brasília.
Postura
A ideia é alinhar os discursos de Antonia Sales, Emerson Jarude e Tanízio de Sá. Do jeito que estão, todos seguem fora do ritmo que deve ser tocada a música. Em outras palavras, é preciso coesão entre os três. Falarem a mesma língua se quiserem deixar o MDB mais fortalecido.
Ácido
O programa eleitoral do PCdoB veiculado ontem na mídia veio com um tom ácido. Faltou uma suavidade no texto. É verdade que não tem nenhum membro do partido condenado por corrupção, mas a esquerda se quiser acertar, tem que deixar de lado esse termo, usado e abusado pela direita bolsonarista.
Sério
Conheço o deputado Edvaldo Magalhães e posso afirmar que nestes dois últimos mandatos melhorou muito a sua imagem diante das categorias e da população. Tem sido referenciado como um cara do diálogo, da compreensão e da prudência. Não pode perder esse foco. O Edvaldo considerado ranzinza ficou no passado.
Não posso
Não posso deixar de apontar erros quando eles nos são visíveis aos olhos. A plataforma das 1001 dignidades são muito baixas para quem mora na Amazônia. Qualquer chuva que cair, como a que está caindo hoje, poderá tornar essas residências um verdadeiro oceano. Posso estar errado, afinal não sou engenheiro.
Vontade de acertar
Mas, faço um parêntese aqui. O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom tem muita vontade de acertar, é trabalhador e diria, ousado. Porém, o tempo da política é curta para tantas ideais faraônicas. É preciso focar no básico. Quebrar o paradigma de dizer que as Ruas do Povo estão judicializadas e mostrar serviço neste verão. Se a Emurb não dá conta das demandas, contrata uma especializada. Dinheiro tem!
Vontade de acertar II
Quem também tem muita vontade de acertar é o deputado André da Droga Valle. Ninguém pode tirar o protagonismo dele quando o assumo é BR-364. Tem feito todas as tratativas que estão ao seu alcance como presidente da Comissão de Obras e Transportes da Assembleia Legislativa. Tem feito mais que parlamentares da bancada em Brasília. Ponto!
R$ 1 bilhão em caixa
Bocalom disse que a prefeitura de Rio Branco tem mais de R$ 1 bilhão em caixa para iniciar uma série de obras. O prefeito precisa acelerar seus planos para que o quadro de rejeição não se torne irreversível. O descontentamento da população é algo explicito. Apenas os assessores do gestor não percebem.
Reajuste dos vereadores
Os vereadores de Rio Branco aguardam um parecer do Tribunal de Contas para colocar em votação o PL de reajuste salarial deles e de Bocalom. Eles reclamam que desde 2012 seus salários estão congelados. Os parlamentares recorrem a viagens para cursos para complementar com diárias.
Neném não é bobo
O presidente da Câmara de Vereadores Raimundo Neném não é bobo. Ele se coloca como o único vereador contra o reajuste. Sem derramar uma única lágrima, Neném diz que o momento econômico da Capital não é o melhor para a proposta. Sugiro que ele renuncie ao reajuste se for aprovado.