Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Como sempre diz o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB): “a política é dinâmica”.
Assim como o jogo pelo poder é bruto. Um exemplo é o caso do deputado federal Alan Rick, ex-DEM e atual UB.
Ele passou de candidato ao Senado mais bem avaliado nas pesquisas a mero coadjuvante do processo político no Acre.
De “dono” do DEM a simples filiado do UB.
De comandante de um fundo eleitoral que, em tese, garantiria a ele uma campanha tranquila a candidato com pires na mão à espera da bondade do dono do UB.
Mesmo com a bênção de ACM Neto, um dos mandachuvas do UB, Alan Rick poderá ficar pelo caminho, sucumbindo diante de interesses do grupo de Marcio Bittar.
Mesmo com toda sua fidelidade a Gladson Cameli, Alan Rick poderá ter que se contentar com a posição de “amante” na chapa do governador.
Um dos motivos foi a bondade do poderoso relator do orçamento, Marcio Bittar. Ele atendeu a pedidos de dirigentes e conseguiu arrebanhar um punhado de partidos no Acre.
Alguns destes partidos distribuídos entre os membros de sua família, outros presenteados a apoiadores.
Com a pressão destes partidos sob seu comando, Bittar usou o poder de barganha das legendas para emplacar a mulher como pré-candidata a vice de Cameli.
Alan Rick, um simples membro do UB que é comandado por Bittar, vai ficando para trás. O sobrenome Miranda não rima com Bittar.