Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Eu voltei. Espero ainda contar com a audiência de meus três leitores. Tenho que confessar que não é fácil cuidar de um jornal. Minha vó usava um ditado que se aplica muito a este momento da minha vida: “quem não pode com o pote, não pega na rudia”. Mas deixemos de lado minhas questões profissionais e vamos ao que interessa. O radialista Hélcio Gadelha (O Cachorrão) registrou um boletim de ocorrência contra o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB). Cachorrão afirma que foi ameaçado de morte por Serafim, que teria encaminhado áudios e mensagens de WhatsApp com conteúdo que ele classifica como "ameaça velada". O radialista disse que encaminhou as provas à Polícia Civil.
Cachorrão alega que Mazinho não teria cumprido um acordo firmado durante a última campanha eleitoral, quando ele abandonou sua candidatura para apoiar Meire Serafim, a deputada estadual mais bem votada do pleito. O radialista afirma que Mazinho ofereceu um cargo no valor de R$ 5 mil, em caso de vitória, mas quando foi cobrado informou que teria ficado com muitas dívidas de campanha e não teria como cumprir o combinado. “O que é combinado não sai caro. Vou apresentar denúncias na Justiça Eleitoral, no Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Polícia Federal, juntamente com a lista de 300 pessoas que fizeram boca de urna”, destaca o radialista e cabo eleitoral.
O acordo envolveria ainda uma quantia em dinheiro não revelada que foi repassada a Cachorrão no período eleitoral. “Tenho prints e áudios do prefeito me ameaçando e me chamando de pilantra, vagabundo e marcando local para nos encontrarmos e nos acabarmos os dois. Será que o pilantra sou eu ou ele que fez o acordo e não cumpriu”, questiona o radialista. O imbróglio poderá resultar em mais uma denúncia eleitoral grave que poderá resultar até em cassação de mandato. Mazinho Serafim nega que tenha ameaçado Cachorrão. O prefeito afirma que o radialista “vai ter que provar o que diz. Eu nunca ameacei ninguém de morte ainda mais esse cidadão”, destaca o emedebista.
Mazinho ressalta que Cachorrão “vai ter que provar porque que eu estou ameaçando ele, de que jeito e quando foi que eu ameacei ele. A verdade é que ele é um mercenário, quer extorquir dinheiro de qualquer maneira. Comigo ele não vai extorquir dinheiro não, entendeu?”. O prefeito não comentou sobre o acordo informado pelo radialista Hélcio Gadelha. É esperar os próximos capítulos da novela para saber se as denúncias serão apresentadas acompanhadas das provas que o radialista afirma possuir. Mazinho demonstrou tranquilidade ao comentar a questão, mas o episódio poderá causar dor dor de cabeça e possíveis despesas com advogados para apesentar defesa das acusações de crime eleitoral.
Será que achorrão que ladra não morde?
O cartel na saúde e as diárias e plantões extras
As afirmações do governador Gladson Cameli sobre a existência de um cartel na saúde poderá expor mais do que um problema com fornecedores. Principalmente se acontecer uma investigação para esmiuçar o pagamento de diárias e plantões extras. O governo poderá descobrir que essas gratificações estariam sendo usadas para outras finalidades. Nos bastidores, há gestores com documentos comprometedores que comprovam que o dinheiro desses benefícios ultrapassavam as paredes dos hospitais. Todo cuidado é pouco numa investigação aprofundada os resultados podem revelar surpresas indesejáveis para muita gente. Todo cuidado é pouco ao abrir a caixa preta da saúde.