Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
As exonerações dos indicados do senador Alan Rick (UB) no governo do Acre continuam gerando novas polêmicas. A mais recente aconteceu no interior do Estado. Mesmo diante de grandes realizações como a ponte que liga o primeiro ao segundo distrito do município de Sena Madureira, considerada um sonho da comunidade, o governador Gladson Cameli (PP) virou alvo de críticas pesadas até mesmo de políticos que integram as fileiras do Progressistas, partido comandado pelo chefe do Executivo.
Em um vídeo que circula nos grupos de bate-papo, Pantico, que integra a base de apoio do prefeito Gerlen Diniz, ambos do Progressistas, Gladson Cameli foi alvo de críticas do aliado. O líder do PP foi chamado de “fraco”, “sem palavra” e foi acusado de tratar os aliados como “moleques”. Infelizmente, o nosso governador esqueceu de Sena Madureira. Essa é a realidade. É um governo que se tornou fraco, que tem envergonhado o nosso Acre, se tornou um homem sem palavra. Trata os aliados como se fossem moleques e aqueles que tratou ele como moleques, ele trata como se fosse um rei. Infelizmente, esse é o governador que nós temos no Acre”, disse o parlamentar progressista.
Segundo informações de um grupo político de Sena Madureira, Pantico seria apoiador de Alan Rick“ e não teria ficado satisfeito com a limpa que Gladson fez dos indicados do senador em cargos comissionados. “Vi nas redes sociais o governador demitindo os cargos daqueles que o ajudou: Alan Rick e de outras pessoas. Eu passei quatro anos nesta tribuna defendendo esse governador. Quando os vereadores da base, na época do prefeito [Mazinho] todo dia subia aqui e batia nele [Gladson], o governador o que ele fez? Resolveu tirar tudo daquele que ajudou ele dar para o prefeito, aquele que o chamava ele de moleque, de mentiroso”, afirmou.
O Blog do Ray entrou em contato com o dirigente progressista Lívio Veras. Ele disse que ligou para Pantico para falar sobre as declarações durante uma sessão do legislativo de Sena Madureira, mas o vereador não atendeu. Veras destaca que apesar das críticas ríspidas, “vamos chamar ele para conversar. Sena Madureira é um campo minado, um local difícil de administrar a questão política. Estamos chamando-o para conversas e vamos dar os alinhamentos que os mandatários e filiados devem seguir. O governador já tem demonstrado isso. é natural que, de agora para frente, a gente faça esse diálogo, mas não nada que fuja da regra do sistema democrático”, destaca Veras.
Questionado sobre uma possível punição pelas declarações pesadas a Gladson, o dirigente negou que o Progressistas possa radicalizar e expulsar o vereador. “Não, o PP não trabalha com essa perspectiva. Fazemos parte de um partido plural, democrático e aberto ao diálogo. Ele vai ser chamado, nós vamos passar as diretrizes partidárias”, finaliza Veras.