..::data e hora::.. 00:00:00

Café Sem Açúcar | Com Dora Monteiro

Alysson Bestene deixa estilo sisudo de lado e volta a ser o carismático gestor

Alysson Bestene deixa estilo sisudo de lado e volta a ser o carismático gestor

O secretário municipal de educação e vice-prefeito, Alysson Bestene, apareceu todo simpático e sorridente em vídeo no Instagram, cumprimentando a todos como quem chegou de alma lavada.

Será que agora resolveu usar a porta da frente da Secretaria de Educação e aposentou aquela entrada secreta digna de filme de espião?

Ou será só performance para as redes sociais? Aguardemos os próximos episódios dessa novela educacional.

Samir Bestene em defesa da indústria

No Dia da Indústria, o vereador Samir Bestene (Progressistas) parabenizou os empresários locais e reforçou seu compromisso com políticas de geração de emprego.

Foco no setor privado

Para Samir, fomentar os polos empresariais e fortalecer o setor privado é o caminho para desenvolver o Estado e empregar quem sai das universidades e a juventude.

Revolução de mármore no teatro

Na manhã de sexta, 23, o Teatro Universitário da UFAC virou palco de um espetáculo extra no roteiro da 15ª Reunião do GCF – e não foi monólogo nem peça experimental.

Integrantes do PCBR, uma dissidência comunista que parece ter saído direto dos arquivos de 1970, decidiram estrear sua própria performance: “Revolução de Pedras e Cassetetes”.

Tomaram o palco, gritaram contra o sistema e, numa ousada cena de ação, um manifestante tomou o cassetete de um segurança.

Provavelmente para nacionalizar o instrumento de repressão.

Tudo isso enquanto as autoridades tentavam debater o futuro da Amazônia sem virar personagens de um filme de guerra.

A organização acusou o grupo de usar “artefatos” como pedras de mármore.

Sim, mármore. Um clássico da luta de classes.

Nada mais simbólico do que usar o material da burguesia para protestar contra ela. Marx aplaudiria, ou não.

“Bagunça, não”, disse o 01

O governador Gladson Cameli, que não economiza nas frases de efeito, foi firme: “Bagunça, não, mais respeito, por favor".

A líder do protesto respondeu que o evento “tinha acabado”. Cameli retrucou: “Acabado? Só se for o respeito à mobília pública”.

Entre a COP-30, o marxismo vintage e o teatro invadido, fica o recado: no Acre, até o ativismo ecológico ganha roteiro de novela.

E como toda boa novela, ainda tem muitos capítulos por vir — com ou sem cassetete.

E o dinheiro das eleições municipais?!

E no Acre, meus caros, a matemática da política resolveu brincar de esconde-esconde.

Uma auditoria nas contas das eleições municipais revelou um rombo de R$ 4,3 milhões. Isso mesmo!

quatro milhões, trezentos e um mil, trezentos e oitenta e sete reais e cinquenta e cinco centavos sumiram mais rápido que promessa de campanha.

Segundo o TSE, os partidos arrecadaram R$ 60,8 milhões — sendo 95% do bom e velho Fundo Partidário e o resto em doações privadas (aquelas que agora têm até CPF).

Mas na hora de declarar os gastos, apenas R$ 53,5 milhões apareceram.

O restante evaporou, talvez rumo a alguma campanha invisível ou a uma gráfica de material que só imprime em tinta invisível.

Pior: 88 candidatos a vereador e 23 diretórios municipais simplesmente esqueceram de prestar contas.

Deve ter sido a correria pós-eleição, ou uma súbita crise de amnésia coletiva. Mistério!!!