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Café Sem Açúcar | Com Dora Monteiro

CPI e pólvora na Câmara municipal

CPI e pólvora na Câmara municipal

O vereador Eber Machado (MDB) pegou o microfone da Câmara e acendeu o pavio de uma possível CPI para investigar acusações de assédio moral contra o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas. Segundo Machado, denúncias anônimas chegaram até ele e seriam graves o suficiente para justificar a apuração.

Machado não poupou críticas e acusou Vilas Boas de transformar a autarquia em “curral eleitoral” e de praticar crimes eleitorais. Já com cinco das sete assinaturas necessárias, o vereador cobrou apoio dos colegas e avisou: se a CPI não for aprovada, a Câmara estará dando espaço para o assediador e ignorando as vítimas.

Prestígio na Capital acreana

O governador Gladson Cameli mostrou força política ao ser chamado para o dispositivo de honra e discursar no evento nacional do Progressistas, em Brasília. O prestígio com a Executiva Nacional reforça o espaço conquistado por ele dentro do partido.

Unidos pelo Acre

Recém-anunciado como presidente do União Progressistas no Acre, Gladson foi abraçado pelas principais lideranças da sigla e destacou a importância da união política em prol do desenvolvimento social e econômico do estado e da democracia no Brasil.

“Ingressos? Só se for para a fila do SUS”: Câmara analisa projeto de Leôncio Castro

A Câmara de Rio Branco protagonizou um debate digno de espetáculo na quarta-feira, 20. Mas, diferente dos shows e festivais que custam caro ao bolso do contribuinte, este não terá cobrança na porta — pelo menos por enquanto.

O vereador Leôncio Castro apresentou um Projeto de Lei que pretende proibir a venda de ingressos ou taxas em eventos bancados, total ou parcialmente, com dinheiro público. Em outras palavras, nada de pagar entrada para assistir ao show que já saiu do seu IPTU.

Na justificativa, Leôncio soltou a frase que poderia virar slogan de campanha: "A população já paga seus impostos e não pode pagar para participar de eventos bancados com seus próprios impostos.”

Se aprovado, o PL pode transformar a rotina cultural da cidade: shows gratuitos, festas de graça, esporte liberado. A única cobrança que continuará garantida, claro, será a do imposto — esse, sim, sem meia-entrada nem isenção.

Obra boa e transtorno no trânsito da capital

Sempre atento, o vereador Samir Bestene (PP), destacou na tribuna a importância das obras do complexo viário da Av. Ceará com a Getúlio Vargas para a mobilidade urbana de Rio Branco. Mas lembrou que as vias alternativas não estavam preparadas para receber o grande fluxo de veículos que já apresentam problemas de infraestrutura. Para evitar desgastes, ele sugeriu que os reparos sejam realizados à noite ou nos fins de semana, diminuindo os impactos no dia a dia da população.