O vereador Eber Machado (MDB) acordou nesta quarta-feira, 21, inspirado por Gandhi, Marielle e talvez um pouco por Loki, e anunciou que entrará em greve de fome por tempo indeterminado.
O motivo do protesto foi a transferência do Centro Pop do centro de Rio Branco para o Conjunto Castelo Branco executada “na calada da madrugada”, como se fosse contrabando de dignidade.
Apenas de água
Em discordância com a ação praticada enquanto os moradores do conjunto dormiam, o nobre parlamentar declarou que vai acampar em frente ao novo endereço do Centro Pop, alimentando-se apenas de água, indignação e manchetes.
Nada de pão, mas muito circo. “Faço isso pelos meus netos”, disse ele, embora os netos não estejam em situação de rua, mas política é arte e, às vezes, ficção.
Machado acusa o prefeito de governar com mão de ferro e ouvido de cera, sem consultar conselhos, instituições ou até mesmo o horóscopo do dia.
A transferência, segundo ele, foi tão democrática quanto uma reunião secreta num porão sem luz.
Enquanto a prefeitura alega logística e reordenamento, Eber arma sua barraca e seu palanque, determinado a ser o mártir da mobilidade urbana social.
A dúvida que paira: será que a fome é de justiça social ou de manchetes no horário nobre?
Seguiremos acompanhando. De preferência, comendo alguma coisa.
Unidades de saúde lotadas e pacientes irritados
A alta procura por atendimento devido a sintomas gripais e suspeitas de COVID-19 tem lotado as unidades de saúde.
A demanda tem superado a capacidade de atendimento, gerando longas esperas e tensão entre pacientes e funcionários.
A população enfrenta dificuldades para ser atendida em meio ao aumento de casos respiratórios.
A superlotação tem gerado tumulto e desgaste para equipes médicas, que relatam episódios de agressividade por parte de pacientes frustrados com a demora.
Samir Bestene prefere o debate
Enquanto Eber Machado monta vigília na porta do Centro Pop, Samir Bestene prefere o microfone.
A política em dois atos
O parlamentar Mirim sugere o envolvimento de membros do governo e sociedade num debate coletivo.
Ele entende que a situação é delicada e exige cautela e caldo de galinha que não fazem mal a ninguém.