Dois monumentos símbolos dos tempos áureos do Acre e de Rio Branco. O primeiro teve sua construção iniciada em 1920, o Palácio Rio Branco. Já o segundo, a Fonte Luminosa ou Fonte da Sagração, foi construído no governo de Guiomard Santos para homenagear o bispo Dom Júlio Mattioli.
Os dois embelezam o coração de Rio Branco, a Praça General Eurico Dutra. Mesmo carregando toda a simbologia da luta de mulheres e homens acreanos que deram suas vidas para a construção desse chão, os dois monumentos parecem esquecidos pelo Poder Público, tanto por parte do governo do Estado (Palácio Rio Branco) quanto da Prefeitura de Rio Branco (Fonte Luminosa).
Sob o olhar atento do fotojornalista, Juan Diaz, é possível observar o estado de deterioração dos dois espaços públicos. O sentimento de acreanidade reativado nos governos de Jorge Viana (1999-2006) parece ter se perdido no tempo. O Palácio Rio Branco, hoje, remete aos tempos do governo de Romildo Magalhães e de Orleir Cameli em que até vegetais cresciam na cobertura do Palácio.
Já a Fonte Luminosa, que havia sido retirada da Praça Eurico Dutra e reposta mais tarde pelo então prefeito Raimundo Angelim (PT), parece ter si tornado um espaço para proliferação de doenças. Suja, sem vida, a fonte que embelezava o Centro, segue hoje sem vida.
Em meio ao caos e longe de tudo isso, um morador de rua ousa a tomar um banho nas águas da fonte, mesmo correndo sério risco de contrair uma doença. O local está tomado pelas algas que se formam com a temperatura alta e falta de limpeza.
Com os principais pontos turísticos sem restauração, fica difícil a secretaria de Turismo, Eliane Sinhasique, fazer decolar a pasta. O governador Gladson Cameli (PP) até ensejou ir despachar no Palácio Rio Branco, mas as goteiras o deixaram na Casa Rosada, sede símbolo de 20 anos do PT no poder.