O Acre aparece na lista de fornecedores de cacau silvestre para a fabricação de chocolates finos. É o que revela reportagem do Valor Econômico a respeito do assunto. De acordo com o periódico, a chocolateira Luiza Abram descobriu no Acre uma forma de melhorar seus negócios e tornar-se mais competitiva no mercado.
Em marco deste ano o Notícias da Hora publicou reportagem a respeito do assunto. Os jornalistas Fábio Pontes e Eliz Tessinari mergulharam fundo na floresta amazônica para mostrar o trabalho realizado pela Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária de Nova Cintra (Coopcintra), de Rodrigues Alves (AC), fornecedora de Luiza Abram.
"Alguns [produtores] até já exportavam para a Alemanha, mas em outros casos o cacau ficava para os macacos e papagaios", diz Luiza Abram.
Outra forma que a chocolateira arrumou para fomentar ó negócio é adiantando o pagamento da safra com o objetivo que estes invistam no negócio e assim todos ganham. Um quilo de cacau beneficiado pode custar de R$ 25 a R$ 30.
"Quando ele beneficia [o cacau], como com fermentação e secagem, o preço passa de R$ 5 a R$ 8 o quilo para R$ 25 a R$ 30", e acrescenta "Cada vez eu tento acrescentar mais informação na embalagem sobre de onde vem [o cacau], a história da comunidade ou da cooperativa, e a nota dos sabores", diz a empresária.