Fortalecer as políticas de prevenção que iniciam na Atenção Básica de Saúde, melhorar o diagnóstico (Média Complexidade) e agilizar o tratamento (Alta Complexidade) são os desafios dos gestores do SUS para que vidas sejam salvas dessa doença
Um estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) este ano revela dados referentes ao câncer de mama no Brasil. Intitulado “A Situação do Câncer de Mama no Brasil: síntese de dados dos sistemas de informação”, a pesquisa mostra que no Acre a estimativa de novos casos é de 80 registros, uma taxa de incidência de 19,51 por 100 mil mulheres, em 2019. A maioria desses casos concentram-se em Rio Branco, são 60 novos casos, que devem ser diagnosticados.
Ainda de acordo com o estudo, em 2016, a taxa bruta por morte causada pela doença fechou em 6,9 no Acre. Outro dado interessante citar é quanto à faixa etária de mulheres que foram vítimas do câncer de mama. “Em 1980, as mulheres que morreram com câncer de mama tinham idade mediana de 56 anos. Com o passar dos anos, houve um avanço da idade mediana no momento do óbito que, em 2016, chegou a 61 anos”.
As ações do “Outubro Rosa” são válidas, mas devem ser continuas ao longo do ano, é o que ratifica os autores do estudo. Ele pontuam que um conjunto de ações que inicia-se na atenção básica, de responsabilidade das prefeituras, a média complexidade que compreende a consulta com o mastologista para o diagnóstico preciso e a alta complexidade, ou seja, o tratamento oncológico propriamente dito. São três pontos fundamentais que ajudam a reduzir a mortalidade dessas mulheres.
Sobre o câncer de mama
O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário e é um dos tipos mais comuns, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA. Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação das células anormais que geram o cisto.