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Geral

Após atrasos de salários e ticket-alimentação, motoristas da Ricco fecham acesso ao Terminal

Após atrasos de salários e ticket-alimentação, motoristas da Ricco fecham acesso ao Terminal

Os motoristas da empresa Ricco Transportes resolveram cruzar os braços nesta segunda-feira (13/1). Os trabalhadores fecharam os acessos ao Terminal Urbano de Rio Branco, no centro da capital acreana. Eles reivindicam o pagamento de salários, cesta básica e o recolhimento de FGTS.

O ativista Francisco Panthio, que acompanha o caso, registrou a movimentação no Terminal Urbano de Rio Branco. O acesso ao terminal de passageiros pela Avenida Brasil foi fechado.

Um grupo, de pelo menos 30 motoristas, participa do movimento grevista.

Atualização

Após diálogo com representantes da empresa e da RBTrans, uma comissão de trabalhadores foi organizada e sentará com a direção da Ricco em instantes na sede da concessionária que opera os serviços de transporte público em Rio Branco. Caso, cheguem ao entendimento, o Terminal Urbano será liberado. Neste momento, apenas 30% da frota está atuando.  

Mais cedo, o motorista João Júlio Lima da Silva falou a respeito da situação envolvendo os motoristas de ônibus da Ricco Transportes, que resolveram cruzar os braços nesta segunda-feira (13/1) após a empresa atrasar compromissos, como salários e vale-alimentação.

“Sou motorista, moro de aluguel. Tive que sair porque não tenho como pagar. As minhas coisas vou ter que retirar. Estão na varanda de um colega meu, porque eu não tenho aonde guardar, porque eu não tenho aonde morar. Estamos aqui reivindicando só o que é nosso. Nós não queremos mais nada do que trabalhamos, para conseguir ter, que é o nosso direito. É o nosso VR (vale-alimentação), o nosso salário que está atrasado, sacolão”, disse o trabalhador.

João Júlio acrescentou dizendo que há uma perseguição contra os motoristas envolvidos na greve. Eles estariam sendo pressionados e que acredita na demissão de trabalhadores por simplesmente denunciarem o fato.

“Tem colegas nossos que estão recebendo represálias, demitindo por conta que o Sindicato dos Motoristas está pedindo a cabeça de motoristas. Vamos ser, vamos taxar. Pode nos procurar daqui uma, duas ou três semanas que vai ter motorista aqui na rua, principalmente nós novatos. Eu não aceito. Podem me demitir, mas eu não vou ficar calado. A dona Bruna não precisa ficar com medo, não, aqui ninguém é bandido, não. Somos trabalhadores, pais de famílias”, frisou.