O ativista gay Germano Marino, conhecido pelos comentários polêmicos nas redes sociais, questionou a postura dos líderes religiosos evangélicos após a suspeita de que a deputada federal Flordelis, do Rio de Janeiro, teria mandado matar o próprio marido, o pastor Anderson, em meados de 2019.
Marino é crítico à postura dos evangélicos que não “pesaram a mão” sobre o a deputada federal após a imprensa tornar público o caso. Além da deputada, que é pastora evangélica, alguns dos filhos do casal também foram presos. A polícia acredita que Flordelis é a mandante da morte do pastor.
“Algum líder evangélico veio a público pedir a expulsão da assassina Flordelis dos quadros da Igreja evangélica? Quem cala consente”, escreveu o ativista gay. Germano foi além, e numa outra publicação, elencou, ao replicar texto cujo autor seria alguém chamado Vinicius Soares, e comentou sobre a situação da pastora evangélica.
No entendimento de Soares, compartilhado por Marino, a deputado é um representante dos evangélicos. “Flordelis representa a igreja evangélica SIM. Foi eleita, democraticamente, por votos de evangélicos SIM”, iniciou o texto dizendo. Além disso, comenta que a pastora lucrou financeiramente em cima da fama no meio cristão evangélico.
“Parem, mas parem mesmo, de dizer que ela não representa a igreja evangélica. Ela é a própria figura da igreja evangélica brasileira. Até onde foi conveniente, ela nunca foi criticada pela igreja evangélica que, deu voz, deu espaço, deu oferta, dinheiro, visibilidade e cargo político para ela SIM. Não me venham com ‘ela não é crente de verdade’. Ela é sim. SIM”, comenta o post.