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Bar LGBTQIA+ é fechado por fiscais da prefeitura acompanhados da PM; secretário diz que Município cumpre regras

Bar LGBTQIA+ é fechado por fiscais da prefeitura acompanhados da PM; secretário diz que Município cumpre regras

Fiscais da prefeitura de Rio Branco e policiais militares fecharam na noite de ontem o Recanto Club, bar LGBTQIA+ localizado na Estrada Dias Martins.

O proprietário do estabelecimento, empresário Gabriel Santos, que está em João Pessoa (PB), inaugurando uma unidade do Recanto, foi informado por colaboradores sobre a presença da PM com representantes da prefeitura.

De acordo com Gabriel, a prefeitura alega a falta de uma licença ambiental que nunca foi exigida em dois anos de existência da empresa.

“Absurdo! Eu nunca pensei que sofreria uma perseguição tão baixa e vil por parte da Prefeitura. Enquanto estamos lutando para gerar empregos e entretenimento na cidade, a gestão Bocalom usa a PM para fechar o único bar LGBTQIA+ da cidade. Tristeza total! Dizem que falta uma licença ambiental (nunca solicitada antes, da qual somos dispensados por lei). Aproveitaram que estou fora da cidade para irem ao meu bar intimidar meus colaboradores, constragerem meus clientes e fecharem o Recanto. Nunca vi uma coisa tão absurda assim”, protestou.

O que diz a prefeitura

A reportagem do Notícias da Hora conversou na manhã deste domingo (4) com o secretário municipal de Finanças, Cid Rodrigues Ferreira. Ele disse que a prefeitura de Rio Branco está apenas cumprindo o que manda a lei e o que é cobrado pelos órgãos de fiscalização, como o Ministério Público.

“É o cumprimento da lei, das regras. O Ministério Público tem cobrado da prefeitura o cumprimento das regras. Se a gente não atender aí é prevaricação. E a orientação é que feche se for necessário. No caso há ausência de documentos e licenciamentos principais que são o dos Bombeiros e o licenciamento ambiental. O empresário tem deveres e a prefeitura tem deveres a cumprir também para que não aconteça o que aconteceu com a boate Kiss. Depois do que aconteceu com a boate Kiss as regras têm sido mais duras e as exigências sobre a fiscalização aumentaram”, argumenta.