Uma batalha constante é travada por mães e familiares de crianças com Transtorno do Expectro Autista (TEA) e com Síndrome de Down, que a busca por melhores condições de vida para esse grupo, onde se inclue educação inclusiva e atendimento médico especializado.
Na manhã desta quarta-feira, 24, um pequeno, porem barulhento, grupo de mães estiveram manifestando em frente ao prédio da Prefeitura de Rio Branco em busca de solução para um problema que se arrasta há anos, a contratação de mediadores e cuidadores para atuarem nas escolas e creches da capital acreana.
De acordo com a líder do movimento, Lenny Braga atualmente quase 300 crianças com TEA e Down aguardam a contratação dos mediadores e cuidadores para frequentar escolas e creches. Ela afirmou ainda estar de posse de documentos que comprovam que mais de 100 profissionais estão numa lista de cadastro de reservas a espera da contratação.
“Hoje nós viemos reivindicar ao prefeito a contratação de mediadores e cuidadores. A gente tem em mãos um documento com os nomes que estão no Cadastro de Reserva de 2019. Segundo eles, não foram chamados ainda, e o prefeito não fez nenhuma convocação. O prefeito diz que não tem profissional, mas nós temos aqui, em mãos, documento para provar para ao prefeito que tem profissional, sim e que aguardam ser contratados. Outra reivindicação é sobre a questão da área de saúde, porque são os postos de saúde que não têm atendimento adequado para os nossos filhos, não respeitam e nem oferecem o tratamento que esperamos, não há um atendimento priorizado para eles. Esperamos contar com a sensibilidade do prefeito para nos atender e quem sabe sairmos daqui com uma solução definitiva que é a prefeitura contratar esses profissionais de cadastros de reserva de 2019. Vamos apresentar todos os documentos e exigir também melhorias na área da saúde”, pontuou a manifestante.
