Um estudo do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) revela que o Acre e mais sete estados da federação (Amapá, Distrito Federal, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Tocantins) não registraram mortes de jornalistas e comunicadores no período de 1995 a 2018, ou seja, em 23 anos.
Entretanto, em 19 estados o período registrou a morte de 64 profissionais em função do exercício profissional. O estudo mostra que 50% dos casos apenas tiveram elucidação e foi dado início a uma ação penal pelo Judiciário. Os alvos são jornalistas e comunicadores independentes ou de veículos pequenos.
Dominado pelo tráfico de armas e drogas em sua maior parte do território. O Rio de Janeiro lidera o ranking de assassinatos a estes profissionais, um total de 13 mortes. Em segundo lugar vem a Bahia. Foram sete mortes. Maranhão, com seis; Ceará, Minas gerais, Mato Grosso do Sul e Pernambuco, com quatro mortes cada.
Em 2015, foi o ano mais sangrento para o jornalismo e a comunicação no Brasil. Foram oito mortes. (Fonte: O Globo)