O casal Izao Nishizawa e Lunara Nascimento são daqueles jovens que não tem medo de empreender e quando realizam uma atividade mergulham de cabeça e dão o máximo de si para que o negócio vá para frente.
Nas andanças pela Expoacre 2022, a reportagem do NH conversou com o casal, que em um estande, instalado no espaço em frente a arena de shows, tem se destacado pelos produtos que expõem, flores ornamentais, mais especificamente a Rosa do Deserto.
Nativa da África e Península Arábica a rosa do deserto vem conquistando cada vez mais admiradores por contar com uma beleza impressionante e singular. Apesar de poder chegar até 4 metros em seu espaço natural, a rosa do deserto, também conhecida com adenium, é muito vendida em tamanho pequeno, principalmente por quem cultiva bonsais.
Em conversa com o expositor Izao Nishizawa, ele disse que a procura pela roda do deserto e muito grande, principalmente pela grande variedade de cores da flor.
"A rosa do deserto é uma planta especial e encantadora e de uma beleza incrível. Trabalhamos com uma variedade de mais de 100 tonalidades de cores de suas flores, mas existem cultivadores no Brasil que tem mais de 300 cores", disse o produtor que há cinco anos largou a atividade de criação de peixes ornamentais para se dedicar exclusivamente ao cultivo da planta.
De acordo com Nishizawa, o seu contato com a rosa do deserto aconteceu de forma despretensiosa, já que adquiriu as sementes da planta a pedido de sua mãe que queria repassar à suas amigas.
"Um dia minha mãe pediu que buscasse na internet sementes da rosa do deserto, pois suas amigas queriam cultivar essa planta. Depois de uma busca na web eu consegui encontrar e comprei 100 sementes. Quando as sementes chegaram as amigas da minha mãe disseram que se eu conseguisse cultivar elas me comprariam as mudas, foi aí que eu comecei a trabalhar com a rosa do deserto. Foram meses de muito trabalho, mas hoje desenvolvemos técnica e com muitos estudos temos plantas de qualidade", comentou o produtor.