O Pronto-Socorro (PS) de Rio Branco enfrenta dificuldades para atender a alta demanda de pacientes devido à escassez de médicos. Nesta quinta-feira, 10, a redação do NH recebeu diversas queixas de pacientes que aguardavam atendimento desde a manhã e, até o período da tarde, ainda não haviam sido atendidos.
A supervisora de Acolhimento do Pronto-Socorro, Francis Alves, informou que o quadro de médicos na unidade é extremamente limitado. "Temos apenas dois médicos clínicos gerais para atender toda a população que procura o PS. Todos os dias é assim, e a demanda é muito alta", explicou.
Segundo ela, a situação se agrava porque muitas pessoas procuram o Pronto-Socorro para casos que deveriam ser resolvidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou em outros postos de saúde. "Isso contribui para que o atendimento fique mais lento do que o habitual", completou.
Um dos pacientes, que preferiu não se identificar, relatou sua frustração com a demora. "Às vezes, dizem que tem um médico, depois falam que são dois. Tudo é difícil no Pronto-Socorro. Ou seja são apenas dois profissionais para atender toda essa gente. O pobre padece em busca de atendimento", desabafou.
O jornal NH tentou contato com o diretor do Pronto-Socorro, Lourenço Vasconcelos, por telefone e mensagens, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta. O espaço permanece aberto para eventuais esclarecimentos da direção do hospital.