Dezenas de mulheres de presos fecharam nesta quinta-feira (25) a avenida Ceará na confluência com a rua Marechal Deodoro, no Centro de Rio Branco, em protesto contra uma portaria do Iapen, o Instituto de Administração Penitenciária, que proíbe pessoas com antecedentes criminais ou registro de BO em delegacia de visitarem os reeducandos nos presídios.
O advogado Romano Gouveia, do Instituto Ressocializar, afirmou que a regra do Iapen fere a Constituição Federal. "As mulheres têm seus direitos previsto em lei federal. O Iapen não pode fazer uma portaria que seja contrária a uma lei federal. Isso não existe. Eles fizeram uma portaria separando a mãe de um filho. Não há nada mais medieval e animalesco do que separar a mãe de um filho. As mães só querem visitar seu ente. Lá é uma casa de recuperação. Lá é pra ressocializar e não separar mãe de um filho."
As manifestantes também reclamam de maus-tratos aos presos.
Os protestos, que começaram mais cedo na frente da Casa Civil, na avenida Brasil, devem continuar no Centro da Capital até que elas sejam recebidas pelo governo.