O prefeito Tião Bocalom se reuniu na manhã desta terça-feira, 26, na sala de reuniões da prefeitura, com representantes das secretarias estaduais de Planejamento e Gestão, de Infraestrutura e Desenvolvimento, a presidente do Depasa, Waleska Dessotti, com os secretários municipais de Planejamento e Casa Civil, Artur Neto, de Saúde, Frank LIma, diretores do Saerb e assessores para a implantação da comissão mista entre Estado, Município e autarquias que cuidará do processo de reversão do sistema de água e esgoto do Depasa para o Saerb.
“A partir de agora vamos montar a equipe real para fazermos essa transição de forma que o Depasa coopere da melhor maneira possível”, disse a presidente do Depasa, Waleska Dessotti.
A prefeitura tem feito um levantamento de como funciona o sistema hoje e quer um diagnóstico completo desse processo de reversão, identificando as dificuldades e os insumos necessários para a transição e, com isso, regularizar e melhorar o abastecimento de água de Rio Branco.
“É importante frisar que essa reversão favorece diretamente a população. Se o prefeito não puxasse essa responsabilidade para a prefeitura, a outra saída seria a privatização e isso, nós entendemos que não é favorável principalmente para quem tem a renda mais baixa”, explicou a diretora municipal de Orçamento e Planejamento, Neiva Tessinari.
O prefeito Tião Bocalom sempre defendeu esse procedimento. Para ele, é um sonho antigo ver a água nas torneiras nas casas das pessoas. “Água é vida. Infelizmente, nos últimos anos a água foi repassada para o Estado e o que aconteceu foi a piora a cada momento. E agora que o governador Gladson Cameli já deu o sinal verde de repassar o serviço de água e esgoto para a prefeitura, nós receberemos essa missão”, disse o prefeito.
“Hoje é a primeira reunião com toda a equipe do governo e da prefeitura para que a gente comece o processo de reversão, ou seja, passar o serviço de água e esgoto, que está totalmente na mão do estado, para as mão da prefeitura. Claro que não será feito de uma vez. Deve demorar de seis meses a um ano para poder passar tudo isso para a prefeitura, mas vai valer a pena. Nós queremos qualidade na água, nós queremos água todo dia na torneira do povo. É um desafio, mas nós aceitamos esse desafio!”, concluiu Bocalom.