Uma cruz de madeira é vendida ao preço de R$ 30 no cemitério Jardim da Saudade em Rio Branco. Até as 9h30 desta segunda-feira (2), Dia dos Finados, o vendedor Manoel de Jesus Lima da Silva, já havia vendido todas as 26 cruzes que havia levado ao cemitério. Além de vender, ele ainda registra a data de falecimento e o nome do falecido a pedido do cliente.
"Trabalho com isso há mais de 20 anos. Todos os anos é assim. Vendo logo, rápido. Eu não senti que esse ano vendeu menos. Vendi logo", conta Manoel de Jesus, enquanto usa uma régua para escrever o nome na cruz pintada de azul de um ente de um de seus clientes.
Pandemia diminuiu movimentação nos cemitérios de Rio Branco
O comércio dentro e fora dos cemitérios também diminuiu. A movimentação é fraca, diz o vendedor de velas José Antônio Martins. "Já era esperado por causa da pandemia", comenta.
O coordenador dos cemitérios de Rio Branco, Dunga Meireles, afirma que a prefeitura montou uma programação orientando as pessoas a visitarem seus entes durante a semana que antecedeu o dia 2.
A expectativa é de que ao menos 30 mil pessoas visitem os três principais cemitérios da Capital, o Jardim da Saudade, Morada da Paz e o São João Batista e ainda o Cruz Milagrosa, na Transacreana.